«Talvez sejamos todos suburbanos. Mas uns, como no ditado orwelliano, são mais que os outros. É desses que trata este livro. É o ponto de vista deles - esse ponto de vista que por sistema o olhar sobre a periferia ilide e rasura, porque impróprio no poema - que se procura. Porque eles vivem. [...] Se o paraíso é um lugar onde nada acontece, talvez o inferno seja o lugar onde nada se espera.»